COMENTARIO
Festival Internacional de las Escuelas de Cine
Há questão de poucos anos, os cursos de cinema no Brasil aumentaram, dando adeus aquela época onde se tinha que ir para São Paulo, Brasília, ou Rio de Janeiro para conseguir uma formação acadêmica, ou fazer cursos de comunicação afins a área de cinema, como jornalismo e publicidade. Se levarmos em conta Porto Alegre, suas primeiras turmas dos cursos de cinema da PUCRS/FAMECOS e da UNISINOS já estão se formando e o mercado cinematográfico em si começará a possuir uma especialização maior, com profissionais que estudaram de dois a três anos com o objetivo de fazer e produzir cinema.
Diante dessa situação, creio que as instituições que possuem estes cursos também necessitam chegar a um outro estágio: o de produzir um festival das escolas de cinema, seja em nível regional, nacional, e/ou internacional. Afirmo isso diante da posição de espectador que fui desta 7ª edição do Festival Internacional de Escuelas de Cine, realizado pela Universidad del Cine, em Buenos Aires.
O que se viu no festival foi uma busca pelo intercâmbio de idéias, de formações práticas entre os mais diversos trabalhos feitos em cursos de cinema e uma possibilidade de conhecer, acima de tudo, algo que está começando a florecer, futuros profissionais em seus primeiros filmes. Muitos destes alunos podem até não seguir diretamente no cinema com o tempo, mas ali, nestes trabalhos de faculdade, está registrado a concretização de um projeto com meses de trabalho e muitas pessoas envolvidas, em um âmbito que ainda não se discute questões mercadológicas e sim propostas estéticas. Somente para citar alguns destes nomes que surgiram nas faculdades, Lucrecia Martel, Pablo Trapero, François Ozon e tantos outros.
Por isso, um festival de escolas de cinema no Brasil se faz urgente para que a exibição destes trabalhos não fique restrito somente ao âmbito dos professores, familiares e estudante de determinada faculdade. Com uma seleção de grande nível técnico, mas sobretudo com trabalhos possuindo a preocupação narrativa e estética em contar uma história, este festival não ficou devendo em nada aos demais festivais a nível competitivo.
Vale destacar também a presença do público, que durante os cinco dias de exibição da mostra competitiva lotou a sala de projeção da Universidad del Cine, com capacidade para aproximadamente 100 pessoas. As demais mostras paralelas obtiveram um bom público, assim como as master classes de Dudley Andrew. Realizar um festival de escolas de cine é a oportunidade de deixar acontecer o intercâmbio entre estudantes de diferentes faculdades e de diferentes localidades, inclusive. Quem ganha com isso são os alunos, as instituições e o espectador que vai em busca de novas propostas e questionamentos.
Festival Internacional de las Escuelas de Cine
Há questão de poucos anos, os cursos de cinema no Brasil aumentaram, dando adeus aquela época onde se tinha que ir para São Paulo, Brasília, ou Rio de Janeiro para conseguir uma formação acadêmica, ou fazer cursos de comunicação afins a área de cinema, como jornalismo e publicidade. Se levarmos em conta Porto Alegre, suas primeiras turmas dos cursos de cinema da PUCRS/FAMECOS e da UNISINOS já estão se formando e o mercado cinematográfico em si começará a possuir uma especialização maior, com profissionais que estudaram de dois a três anos com o objetivo de fazer e produzir cinema.
Diante dessa situação, creio que as instituições que possuem estes cursos também necessitam chegar a um outro estágio: o de produzir um festival das escolas de cinema, seja em nível regional, nacional, e/ou internacional. Afirmo isso diante da posição de espectador que fui desta 7ª edição do Festival Internacional de Escuelas de Cine, realizado pela Universidad del Cine, em Buenos Aires.
O que se viu no festival foi uma busca pelo intercâmbio de idéias, de formações práticas entre os mais diversos trabalhos feitos em cursos de cinema e uma possibilidade de conhecer, acima de tudo, algo que está começando a florecer, futuros profissionais em seus primeiros filmes. Muitos destes alunos podem até não seguir diretamente no cinema com o tempo, mas ali, nestes trabalhos de faculdade, está registrado a concretização de um projeto com meses de trabalho e muitas pessoas envolvidas, em um âmbito que ainda não se discute questões mercadológicas e sim propostas estéticas. Somente para citar alguns destes nomes que surgiram nas faculdades, Lucrecia Martel, Pablo Trapero, François Ozon e tantos outros.
Por isso, um festival de escolas de cinema no Brasil se faz urgente para que a exibição destes trabalhos não fique restrito somente ao âmbito dos professores, familiares e estudante de determinada faculdade. Com uma seleção de grande nível técnico, mas sobretudo com trabalhos possuindo a preocupação narrativa e estética em contar uma história, este festival não ficou devendo em nada aos demais festivais a nível competitivo.
Vale destacar também a presença do público, que durante os cinco dias de exibição da mostra competitiva lotou a sala de projeção da Universidad del Cine, com capacidade para aproximadamente 100 pessoas. As demais mostras paralelas obtiveram um bom público, assim como as master classes de Dudley Andrew. Realizar um festival de escolas de cine é a oportunidade de deixar acontecer o intercâmbio entre estudantes de diferentes faculdades e de diferentes localidades, inclusive. Quem ganha com isso são os alunos, as instituições e o espectador que vai em busca de novas propostas e questionamentos.
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