CONDOR DE PLATA 2006

Foi realizado no dia 2 de julho, a 55ª edição do “Condor de Plata”, a maior premiação do cinema argentino. Organizada pela Asociación de Cronistas Cinematográficos de la Argentina, o evento premiou as melhores produções nacionais que entraram em cartaz no ano de 2006, no país.

"Crónica de una fuga", filme que retrata a estadía e fuga de um grupo de jovens detidos ilegalmente na Mansión Seré durante a última ditadura militar argentina, ganhou o Cóndor de Plata de Melhor Filme estreado em 2006. Este mesmo filme, realizado pelo uruguaio radicado na Argentina, Adrián Caetano (segundo a esquerda, na foto acima), ainda recebeu os prêmios de Melhor Montagem (Alberto Ponce) e Melhor Adaptação, realizado por Caetano, com Esteban Student e Julián Loyola, ao realizarem um roteiro que adapta a novela Pase libre-La fuga de la Mansión Seré, de Claudio Tamburrini.

Também recebeu três prêmios o filme "Derecho de familia", por Melhor Diretor (Daniel Burman), Melhor Roteiro Original e Melhor Ator Coadjuvante (Arturo Goetz).
"El custodio", de Rodrigo Moreno, ganhou o premio de Melhor Ator (Julio Chávez) e Melhor Filme de Estréia. "Monobloc" ficou com os prêmios de Melhor Atriz Coadjuvante (Evangelina Salazar) e Melhor Direção de Arte (Mercedes Alfonsín).

O grande derrotado da 55ª edição foi o filme "Las manos", de Alejandro Doria e ganhadora do espanhol Goya de melhor filme estranjeiro, que concorria em 8 categorias, mas ganhou apenas o prêmio de Melhor Vestuario (Beatriz di Benedetto).

O prêmio de Melhor Atriz ficou com Valeria Bertucelli por sua participação em "Mientras tanto". Na categoría de Melhor Fotografía o ganhador foi Guillermo Nieto, por "Nacido y criado", de Pablo Trapero. Marín Grignaschi e Federico Billlordo foram os vencedores como Melhor Som por "Agua". O prêmio a Melhor Música ficou com Rodolfo Mederos, por "El último bandoneón".

Abaixo, todos os premiados:

Mejor director: Daniel Burman (Derecho de familia).

Mejor largometraje documental: "Cándido López - Los campos de batalla".

Mejor largometraje de animación: "El ratón Pérez".

Mejor actriz protagónica: Valeria Bertucelli (Mientras tanto).

Mejor actor protagónico: Julio Chávez (El custodio).

Mejor actriz de reparto: Evangelina Salazar (Monoblock).

Mejor actor de reparto: Arturo Goetz (Derecho de familia).

Revelación femenina: Marina Vilte (El camino de San Diego).

Revelación masculina: Martin Piroyansky (Sofacama).

Mejor fotografía: Guillermo Nieto por "Nacido y criado".

Mejor vestuario: Beatriz di Benedetto por "Las manos".

Mejor dirección de arte: Mercedes Alfonsín por "Monoblock".

Mejor sonido: Martín Grignaschi y Federico Billordo por "Agua".

Mejor música: Rodolfo Mederos por "El último bandoneón".

Mejor montaje: Alberto Ponce por "Crónica de una fuga".

Mejor "Opera prima": "El custodio" (Rodrigo Moreno).

Mejor guión original de ficción: "Derecho de familia", de Daniel Burman.

Mejor guión largometraje documental: "Cándido López - Los campos de batalla" de José Luis García, y "Bialet Masse - Un siglo después" de Sergio Iglesias.

Mejor guión adaptado: "Crónica de una fuga" de Adrián Caetano, Esteban Student y Julián Loyola sobre la novela "Pase libre", y "La fuga de la Mansión Seré" de Claudio Tamburrini. Mejor videofilm: "Caballos en la ciudad" de Ana Gershenson.

Mejor cortometraje: "Medianeras" de Gustavo Taretto.

Mejor película iberoamericana: "Volver" de Pedro Almodóvar.

Mejor película extranjera en idioma no español: "Pequeña Miss Sunshine" de Jonathan Dayton y Valerie Faris (Estados Unidos).